segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Doença de Addison


Olá, amigos! Mais uma vez, temos uma doença a ser tratada neste blog. A Doença de Addison é rara, mas é fundamental que quando ela apareça seja identificada, já que ela pode ser tratada, mas é potencialmente fatal.
Entre suas causas mais comuns temos a destruição de tecido da glândula supra-renal por agentes patogênicos e a destruição auto-imune do córtex da mesma glândula. Como a supra-renal é responsável pela produção de cortisol e aldosterona, a conseqüência de sua destruição parcial pelos motivos citados resulta em uma diminuição na quantidade desses hormônios.
As reclamações relacionadas à doença incluem fadiga, astenia, perda de peso, anorexia, náuseas, vômitos, tonteiras e aumento da pigmentação de pele(sobretudo nas articulações digitais, cotovelo, sulcos palmares, linha da cintura), e a maioria desses sintomas são causados pela deficiência de cortisol, e a administração dele costuma amenizar os sintomas. O vitiligo é observado em 20% dos casos. A hipotensão também a aparece, sendo conseqüência principalmente da falta de mineralocorticóides.
Alguns sintomas da doença de Addison


O tratamento da doença envolve a reposição de glicocorticóides e mineralocorticóides, podendo ser utilizada a cortisona, prednisona e prednisolona, e a maior parte da medicação é administrada na parte da manhã(66% a 75%), sendo o restante administrado no início da tarde. Isso é feito para simular a variação do cortisol nos diversos períodos do dia, da mesma forma que ocorre em um organismo no qual a produção desse hormônio está regular. Em casos de estresse, a quantidade de medicamento administrada pode ser aumentada. Além disso, se os sintomas persistirem, normalmente a dose do medicamento é aumentada ao mínimo necessário para que os sintomas desapareçam, uma vez que o excesso desses hormônios também é prejudicial.
Da mesma forma, os mineralocorticóides serão administrados e sua quantidade pode variar de acordo com as circunstâncias(clima quente e atividade crescente, por exemplo). A pressão arterial é um dos fatores avaliados para que a reposição de mineralocorticóides seja reajustada, sendo a hipertensão motivo para diminuir a quantidade de medicamento e a hipotensão para aumentá-la.
Um dos aspectos fundamentais que envolvem o tratamento da doença de Addison é que o paciente conheça a ação dos corticóides e dos medicamentos sobre seu corpo para que possam reconhecer os sintomas de doses insuficientes para a reposição correta e, dessa forma, entrar em contato com o médico para que os reajustes necessários sejam feitos.
É possível perceber que a doença de Addison não é difícil de ser tratada, mas exige atenção e cuidado para que a pessoa que a possui não tenha muitos problemas por causa dela e tenha os medicamentos na dosagem certa. O conhecimento e a administração correta desses medicamentos é absolutamente fundamental para que não existam complicações graves de saúde devido a doença.
Por enquanto é só, até a próxima!

Bibliografia:
·        Endocrinologia, Ernest L. Mazzaferri. Editora Guanabara, terceira edição
·        http://patologando.blogspot.com.br/2009/09/doenca-de-addison.html

Um comentário:

  1. Meu filho Gabriel de 10 anos é portador de Adrenoleucodistrofia, ele faz uso do acetato de hidrocortisona entre outras medicações.

    Este é nosso blog sobre ALD

    http://www.gabrielpollaco.blogspot.com.br/

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