O T3 está bem mais livre que o T4 no plasma sanguíneo, e isto se deve
à grande atração – cerca de dez vezes maior – que o T4 tem pelas proteínas
ligadoras de hormonios tireoideanos. Desta maneira é possível admitir que o
período de permanência do T3 na corrente sanguínea é bem menor (cerca de um
sexto). Além disso o tempo de ação do T3 em relação ao T4 é bem menor, conforme
a figura abaixo.
Além das
considerações anteriores, pode-se inferir que o T4 é o principal produto de
secreção da tireoide e o hormônios tireoideano em maior circulação na reserva
plasmática. Mas além disso há um fato interessante sobre o T4, ele é um
pró-hormônio que serve na produção de T3, o que foi observado em alguns estudos
realizados em humanos, provando que também há formação de T3 extratireodal
(fora da tireoide).
O estudo
baseou-se basicamente na aplicação de T4 puro em pacientes tireoidectomizados
(que tiraram a glandula tireoide). E nestes pacientes foram encontradas taxas
normais de T3 na circulação. E a partir destas informações, foi descoberto que
cerca de 85% do T3 é formado pela deiodinização do T4, e que esta transformação
consome 35% do T4 secretado por dia.
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